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As seleçons desportivas, um exercício de livre vontade

Os quatro anos em que houvo por parte da Junta umha reabilitaçom parcial (em chave unicamente festiva e descafeinada) das seleçons desportivas galegas, com todas as deficiências imputáveis, servírom para revitalizar o debate social sobre a legitimidade e conveniência de que o nosso país se veja representado nas competiçons desportivas oficiais. 

O mais positivo da experiência foi que o fator determinante para que houvesse umha “ressurreiçom” das seleçons desportivas como entidades oficialmente reconhecidas foi a vontade das “partículas elementares” das comunidades desportivas, que som os e as desportistas. 

Tanto gente da elite como gente da base. No caso dos eventos organizados diretamente por SSGG, o mais emotivo e, ao mesmo tempo, o facto que mais esmagadoramente fala em favor do nosso direito a participarmos com cores e voz própria em qualquer tipo de competiçom, é que se manifesta a voz da base em estado puro, as pessoas que praticam os diferentes desportos de maneira federada, mas a nível modesto. E de nada serve o silenciamento mediático, nem as ameaças do aparelho federativo, nem as coaçons das diretivas dos clubes. 

Os jogos das nossas seleçons saem adiante porque os desportistas querem. Sem a sua vontade, tal cousa seria impossível. Nom há motivo racional qualquer para continuarem a negar-nos o direito à nossa auto-organizaçom também no plano desportivo. 

Há tradiçom e há vontade!!! Seleçons galegas oficiais, já!!! 





Ramiro Vidal Alvarinho